quinta-feira, 15 de maio de 2008

Era uma vez, um poema.
E vou contar a vocês
uma história pequena,
que grande se fez.
Era tardezinha, quase seis,
as frases saíram em disparada
- tremedeira, palidez -
em busca da sua sua amada.
Dolorosa necessária timidez,
ansiedade resguardada,
que esperava desde as três:
dizia um nada-com-nada
de extrema nitidez.
Como o texto decorado,
mão suada, lucidez
Ela sorriu pro amado.
Ele sorriu outra vez.
Palavra no papel amassado.
A vergonha atacou sem pena
num ato louco, descontrolado
surgiu uma vez, o poema.

Tarde!

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