sábado, 4 de outubro de 2008

Soneto à Candidatura


Que façam os políticos de si, uma autocrítica
Que critiquem os inimigos que por eles nada fazem
Que façam todas as guerras, que façam as pazes
Mas que no final não precisem da polícia

Que falem nos comícios da sua enorme compaixão
Que prometam mais luz, menos fome, menos dívida
Que cumpram menos também, pois é assim a política
Mas que no final não morra um cidadão

Que seja um, dois, três candidatos
Acatados todos pela confiança
Pela coragem que ela traz

Mas que ao final de qualquer mandato
Que reine sempre a esperança
De que seja eleita, enfim, a paz.

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