terça-feira, 25 de novembro de 2008


Fala-me uma voz assim que acordo:
- Tua alma é iludida e triste
E que nada em mim de amor existe
E eu digo: desta voz muito discordo

Quem disse a tua certeza, quem disse?
E quem à esta tua tese defende?
Sabe-se que de amor nada entende
Nada dele sabe, nem falar ouviste

E há que seja o amor celebrado!
Tu saberias o que é mesmo triste
Acaso viste amor desperdiçado

E não se espante se um dia destes
Já tenhas amado, sofrido, chorado
Isto é o sinal de que viveste!

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