sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

As Flores regadas de amor
Quatro pés descalços no chão
Folhas dançam ao vento, ao invés
De grito, a canção
Com alguns anos, mais alguns pés
Virão pra brincar, mais outros virão
Serão mais roupas no varal
de Maria, Sofia e João
A manhã cheira a café e pão
E a tarde me lembra o aniz
À noite tudo descansa no sofá
Mais um dia feliz
O sol nasceu no mar
Como nascem lírios no chão
Crescem os pés, as mãos, os filhos
Já não cabem no mesmo colchão
Como é linda a vida, e bela
O fim: o único mal
Tudo isso eu vi passar nela,
Na janela do meu quintal.

2 comentários:

Ígaro D'Àvila disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ígaro D'Àvila disse...

Lua, quando eu crescer, gostaria de conseguir imprimir meus sentimentos em minhas poesias como você consegue =]
Besos, todo esta muy hermoso!