domingo, 26 de julho de 2009

Quem disse que flor de plástico não tem vida?
Quem foi que disse, minha querida?
Te tapa os olhos, engana e mente
Que mesmo não nascida da semente,
Da terra quente, do chão cálido,
Do pólen que traz o vento pálido
É a mesma beleza que causa
No canto da sala, vazio da casa
Imagine o caule e todo cuidado
Do material de onde é retirado
Um caminho natural, imagina
Tudo explodindo matéria-prima
Na pétala assina o bicho-da-seda
E quando ela cai, menina,
A mesma sensação de perda.

24 de julho de 2009, Lagoa Seca - PB
Obrigada, Cláudio.

3 comentários:

Anônimo disse...

flores de plastico tem vida simbólica! pelo menos não morrem.

linda!!!

abraçoss

leandro cardoso.

Lizandra Santos disse...

menina,que verdade!

Pai disse...

Já diziam grandes poetas: As flores de pláticos não morrem.(Titãs)
A verdade pode ser pura e sempre pode ser duradoura.